segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Pacto pela Boa Governança tem a presença de Paulo David em Brasília


Prefeitos, prefeitas e gestores municipais participaram em Brasília do “Pacto pela Boa Governança: um Retrato do Brasil”, evento organizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e Tribunal de Contas da União (TCU). O prefeito monte-azulense, Paulo David (PSDB), participou do ato juntamente com o secretário Jurídico, Paulo Panhoza Neto, que teve como objetivo fomentar a discussão de problemas nacionais e apresentar contribuições para o desenvolvimento integrado da nação. Realizado no Museu Nacional da República, o ato reuniu o vice-presidente Michel Temer, o presidente do Tribunal de Contas da União, João Augusto Ribeiro Nardes, o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, e jornalistas moderadores, que palestraram sobre Educação, Infraestrutura, Previdência Social, Saúde e Segurança Pública. Os temas discutidos se deram a partir de resultados apresentados pelos tribunais de contas do Brasil sobre seus principais trabalhos realizados, bem como estudos desenvolvidos pelos parceiros em suas respectivas áreas de atuação. Ao final, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, apresentou o documento “Propostas Municipalistas aos Eleitos de 2014”, que trata das necessárias informações para o aperfeiçoamento da federação brasileira, do ponto de vista do Movimento Municipalista. (Alberto Aragão)


segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Municípios assumem iluminação pública a partir de janeiro de 2015


Uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) determinou que, a partir de 2015, a responsabilidade pela manutenção, expansão e melhorias da rede de iluminação pública será das prefeituras municipais. A Resolução 414/10, alterada pelo artigo 13 da Resolução 479/12, define a medida, cabendo ao Poder Público a definição dos critérios para atendimento aos pedidos de instalação de iluminação pública, bem como a expansão do sistema. Ouvido por A Comarca, o consultor de negócios da CPFL, Marco Antônio de Carvalho, esclareceu que o Poder Público é responsável pelos custos relativos à manutenção, expansão e melhorias do parque de iluminação pública, dos pontos de iluminação ornamental, bem como de praças públicas do município e também com relação à troca de tecnologia e potência das lâmpadas, cabendo à distribuidora de energia elétrica, até dezembro de 2014, a manutenção dos pontos já instalados e à Prefeitura Municipal encaminhar para a CPFL as solicitações de projetos de melhorias e incrementos de novos pontos de iluminação pública. “Até dezembro de 2014, segundo determina a Resolução da ANEEL, haverá a transferência dos ativos de iluminação pública das concessionárias para as prefeituras municipais do Estado. A CPFL Paulista, responsável pela iluminação atual em Monte Azul Paulista e região, realizará essa transferência, de acordo com os termos estabelecidos pelo Artigo 218 desta resolução, alterado em 10 de dezembro de 2013 pela Resolução Normativa nº. 587. Após a transferência dos ativos, as prefeituras passam a responder pela operação da iluminação pública, bem como sua manutenção. À concessionária caberá o fornecimento de energia. Com essa responsabilidade, as prefeituras podem optar por constituir uma estrutura própria para a operação e manutenção da iluminação pública ou então contratar empresas especializadas para a execução dos serviços”, disse Carvalho.
COMO FICA
Ouvido por A Comarca, o secretário jurídico da Prefeitura de Monte Azul Paulista, Paulo Panhoza Neto, ressaltou que o município já vem se preparando para cumprir a Resolução da ANEEL e que tudo será feito para que o munícipe tenha um serviço prestado de qualidade. “O prefeito já determinou a licitação de um caminhão com braço elevatório igual ao da CPFL para poder efetuar os serviços de troca de lâmpadas ou reatores, está qualificando e treinando a equipe de eletricistas e, acredito que para 2015 deva se abrir concurso público para contratação de mais eletricistas e até um engenheiro elétrico, que será o responsável por esta expansão e manutenção da iluminação publica. É um desafio, pois teremos que nos estruturar com lâmpadas, reatores, postes, braços de luz, enfim, uma estrutura bem definida para que, em pouco espaço de tempo, possamos nos enquadrar nesta nova medida”, disse Neto.
CIP
Ainda segundo o secretário jurídico, “o município passa a receber a partir de 2015 a Taxa de Iluminação Pública (TIP), que antes era cobrada pela distribuidora e que no próximo ano virá na forma de Contribuição de Iluminação Pública (CIP), porém, a Prefeitura deverá gerir isso com uma certa cautela, visto que o valor vem para o município, mas pode ser que não seja o suficiente para toda a manutenção e pode ser que devemos complementar isso até que possamos estar estabelecidos em termos de estrutura para tocar este tipo de serviço público. Estamos fazendo um estudo do valor que será cobrado na CIP e acredito que, até o próximo mês deveremos ter este estudo concluído. Hoje já é cobrado um valor na conta de luz e agora precisamos fazer os cálculos corretos, pois todo estes tipos de serviços, como  manutenção, expansão, melhorias na rede de iluminação pública, qualificação de mão de obra, entre outros, serão custeados pelo município. Por isso devemos fazer este levantamento, para saber o quanto será cobrado de CIP do contribuinte”, afirmou Neto.
TERCEIRIZAR

Perguntado sobre a intenção da Prefeitura em terceirizar o serviço, Panhoza Neto foi taxativo. “Não é a vontade do prefeito, a vontade é que o município assuma com uma estrutura própria. Já tivemos no passado alguns exemplos de terceirização de serviço público, como foi o serviço de água, que por um período saiu do Saemap e foi para uma outra empresa, o que acabou não dando certo e a experiência não foi boa. Por isso que terceirizar não é a vontade do município”, concluiu.  (Alberto Aragão)

BEBEDOURO
Após a votação que estava prevista para o dia 3 de novembro, na Câmara Municipal, referente à mensagem nº 02 ao Projeto de Lei Complementar nº 03/2014, de autoria do prefeito Fernando Galvão, de Bebedouro, que prevê a instituição de uma contribuição para a CIP (Custeio da iluminação Pública), não ocorrer em virtude de um pedido de vistas apresentado pela vereadora Sebastiana Camargo (DEM), a questão deverá ser reapresentada posteriormente nas demais sessões ordinárias.
Durante a sessão, de posse de um informativo do STF (Supremo Tribunal Federal) pouco conclusivo sobre a instituição da CIP pelos municípios, a vereadora, líder do governo  municipal na Câmara, optou por pedir a suspensão da votação para que, nos próximos dias, a Assessoria Jurídica da Prefeitura se pronuncie a respeito após analisar o posicionamento do STF.
O Projeto de Lei Complementar 03 estabelece uma cobrança mínima mensal de R$ 3,50 destinada a residências e máxima de R$ 12,60 para estabelecimentos comerciais e grandes indústrias, sobre a conta de energia elétrica, conforme o consumo.
De acordo com a proposta apresentada pelo prefeito, após uma resolução da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) repassar aos municípios a responsabilidade pela manutenção da energia elétrica, só ficariam livres da contribuição os proprietários de imóveis com consumo de até 50 kwh/mês, que fazem referencia a aproximadamente cinco mil residências em Bebedouro.
No entanto, ainda discutindo o tema, na manhã do dia 6 foi realizada uma coletiva de imprensa nas dependências da Prefeitura, ocasião em que o prefeito, Fernando Galvão, enfatizou que essa contribuição é uma exigência por parte do Governo Federal, onde todos os municípios brasileiros terão de se adequar até o dia 1º de janeiro de 2015. Lembrando que o projeto foi enviado à Câmara Municipal seguindo essa ordem, para que os municípios dêem a completa manutenção de toda a rede elétrica da cidade.
“Bebedouro possui 10 mil pontos de rede elétrica, e toda a troca de lâmpadas e a manutenção dessa rede passa a ser obrigação do município. E mais uma vez, o Governo Federal passa uma obrigação para o município, mas não passa o recurso suficiente para isso. Essa é a grande discussão. Todos os municípios estão se adaptando, porque sabem que, com a estrutura própria não tem condição de dar essa manutenção. É necessário nesse momento termos consciência e tranquilidade porque iluminação pública é importante para o desenvolvimento da cidade e da manutenção da segurança pública”, explica o prefeito.
Ele observa que cidades que já trabalham dessa forma aprovaram esse projeto com tranquilidade, porque tem conhecimento de que essa é uma responsabilidade do município, que não pode ser evitada.
De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Bebedouro, Ângelo Daólio, caso a CIP não seja aprovada, o município ficará sem iluminação, partindo do aspecto que a Prefeitura precisará fazer a manutenção de 10 mil pontos, sem possuir os equipamentos necessários.
“Decidiremos ainda essa semana a data que esse projeto será colocado em votação, sendo necessário para sua aprovação seis votos a favor para que possamos dar início a esse novo capítulo de nossa história. Mas, caso não seja aprovado, quem pagará o preço com a falta de energia e segurança serão os munícipes”, afirma o presidente da Câmara Municipal.
Durante a apresentação do tema, o engenheiro eletricista da Prefeitura, responsável pela divisão municipal de Engenharia Elétrica, José Paulo Rossanezi, informou que, como o município não possui condições de realizar essa manutenção da rede elétrica com seus próprios funcionários e tão pouco prover investimentos na área, Bebedouro ficará responsável pela supervisão da empresa que, futuramente, será contratada para esses serviços. (Gustavo Pardo)


segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Novo juiz da comarca dá sua primeira entrevista


O Poder Judiciário de Monte Azul Paulista recebeu esta semana o juiz Ayman Ramadan, de apenas 31 anos de idade, que assumiu a titularidade desta comarca, que também representa o município de Paraíso. De família da vizinha cidade de Colina, o jovem magistrado sempre quis atuar no município, chegou a esperar por mais de três anos, até que surgiu a vaga e a esperada chance de ser o titular do Fórum Desembargador Octávio Stucchi. Na edição desta semana de A Comarca ele fala sobre sua carreira e suas expectativas para o cargo, que está à frente desde o dia 3 de novembro. Ramadan é formado pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, e é juiz desde 2.010.

A Comarca- Como surgiu a possibilidade de assumir o Poder Judiciário de Monte Azul Paulista?
Ayman Ramadan (AR)- “A relação que tenho com Monte Azul Paulista é das melhores, sou de Colina e sempre quis atuar aqui, por estar perto da família e por ser um bom município em vários aspectos. Esperei três anos e meio, mas a vaga não surgiu e, como não havia perspectiva ainda de assumir aqui, acabei assumindo o Fórum de José Bonifácio, isso há um ano atrás, e por obra do destino acabei então conseguindo ter a chance de assumir esta comarca. Fico feliz por este momento, porque sempre quis atuar nesta cidade, e hoje estou aqui com muita disposição para trabalhar e fazer com que o Judiciário local seja sempre fortalecido de novas ideias.”

AC- O senhor já estava sentenciando algumas ações aqui. Qual a primeira impressão que teve, em termos de ações?
AR- “Quando me inscrevi para vir para Monte Azul Paulista, como não havia um juiz fixo e quando viria assumir estaria com um acúmulo muito grande de serviços, eu então me disponibilizei ao Tribunal para auxiliar na aprovação de sentenças, e passei por aqui de maio até setembro, ajudando nas elaborações de sentenças, e acho que foi produtivo este primeiro contato. Esta comarca não foge muito das outras, na verdade não sentenciei processos criminais mas, sim, cíveis. Neste período sentenciei alguns casos como, por exemplo, a ação que envolveu a prefeita de Paraíso na época, entre outros. A primeira impressão que tive foi muito positiva e creio que os trabalhos aqui serão bem intensos e dedicados, pois a equipe de servidores aqui do Fórum é bem unida e determinada.”

AC- A estrutura e logística do Fórum é o ideal para o bom desempenho dos serviços do Judiciário?
AR- “Na verdade, a estrutura do Judiciário Paulista é um pouco defasada, pois o Estado sofre com a falta de funcionários e falta de estrutura, e na primeira conversa que tive com o diretor do Fórum, o Luiz, ele me disse que há um convênio com a Prefeitura para que quatro estagiários possam atuar aqui no Fórum, ajudando em vários serviços. Vamos aguardar a liberação desses estagiários. Quanto a outras melhorias em termos de troca de mobiliário e outras conquistas, vamos aguardar estas liberações para que possamos sempre deixar a estrutura do prédio que abriga o Fórum em condições satisfatórias de uso.”

AC- Como foi o primeiro contato que o senhor teve com o Dr. José Renato Nalini, hoje presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo?
AR- “Muito interessante esta passagem. Eu era juiz em Guariba e, em 2012 o doutor Nalini era corregedor do TJ e, então, ele fez uma correição em Guariba, e eu já tinha três anos e meio como juiz substituto, e então ele me questionou se eu não iria me promover. Então, eu disse a ele que estava esperando Monte Azul Paulista, aí vim saber que ele foi juiz aqui, inclusive com dois de seus filhos nascidos aqui em Monte Azul, e ele me disse que foi a primeira comarca dele e que ele tem um apreço muito especial pela cidade.”

AC- Qual o desafio de um juiz de direito para atuar em uma cidade do porte de Monte Azul Paulista?
AR- “Hoje, nós temos uma massificação das demandas judiciais, onde o Judiciário encontra um sério problema, que é a multiplicação exagerada de ações, e acho que o juiz hoje tem a dificuldade de se dedicar mais tempo em relação aos processos. O maior desafio hoje de um juiz é tentar conciliar a qualidade com a produtividade porque, se você passa a priorizar produtividade, que se espera do Judiciário, você peca na qualidade e o maior desafio é tentar compatibilizar as duas coisas.”

AC- Sucesso em seu trabalho aqui em Monte Azul Paulista.

AR- “Eu que agradeço a oportunidade de estar me dirigindo à população nesta primeira entrevista a vocês, da imprensa. Obrigado”, disse.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Dilma Rousseff (PT) é reeleita presidente do Brasil

Após uma campanha acirrada, com ânimos exaltados de ambos os lados, no segundo turno das eleições 2014 a atual presidente, Dilma Rousseff (PT), foi reeleita com 51,64% dos votos válidos, ou pouco mais de 54 milhões de votos. Aécio Neves (PSDB) obteve 51 milhões de votos, 48,32% dos votos válidos. A disputa foi voto a voto, a maior desde a volta da democracia, em 1989. De acordo com diversas análises, o PT venceu principalmente em redutos mais pobres, especialmente no norte/nordeste do Brasil. Já Aécio Neves venceu no sul e centro oeste.
Veja o resultado final e como ficou a situação nos Estados.

Dilma Rousseff foi reeleita.
Resultado em Monte Azul Paulista: Aécio venceu fácil.
Resultado em todo o Brasil: equilibrado.
Resultado da votação para presidente no segundo turno na região.


Nove partidos elegeram governadores nos Estados, sendo o PMDB que mais elegeu. Confira:


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Maus tratos a animais geram denúncia em Monte Azul Paulista

No dia 12 de setembro, antes das chuvas voltarem, a Polícia recebeu uma ligação de funcionários da empresa que está reformando a rodovia Armando de Sales Oliveira, SP322, no trecho entre Monte Azul Paulista e Bebedouro, onde era denunciado que algumas cabeças de gado estavam abandonadas numa propriedade às margens da rodovia, sem comida ou água. A Polícia foi ao local e constatou o ocorrido, chamando então um veterinário da Prefeitura Municipal, e tentando localizar o proprietário do gado. Algumas cabeças já estavam mortas e outras definhando, sem pasto, água ou qualquer outra ajuda. O proprietário dos animais compareceu ao local e recebeu uma intimação para que todas as providências fossem tomadas. Ele poderá receber multas de até R$ 3 mil por cabeça e até prisão de 6 meses a 1 ano caso os maus tratos venham a ser comprovados. Foi exigido que aquele gado fosse retirado de lá e levado para um local mais apropriado. O proprietário, que mora na cidade de Bebedouro, disse que o gado estava morrendo por estar doente, e não por falta de comida ou água. 






quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Charau trouxe escritor Alexandre Nobre

Monte Azul Paulista recebeu na quarta-feira, dia 10 de setembro, o escritor Alexandre Nobre, dentro de uma programação especial do Charau Literário, em sua nona edição, que aconteceu no salão de eventos da Associação Vida Bem Vivida. Ele fez uma palestra contando um pouco de sua vida, que começou na cidade de Pradópolis, e como se envolveu com a literatura, como passou a ler e escrever, explicando também como conseguiu publicar seu primeiro livro, para uma plateia que lotou o local, com estudantes, professores, escritores e amantes da literatura. Questões foram apresentadas sobre as técnicas para escrever, sobre motivações para ler e muito mais. Foi uma noite de autógrafos também, pois Nobre trouxe algumas edições de seu primeiro livro, "A Mangueira da Nossa Infância", com diversos contos, sendo um deles lido por Rose Lee, escritora e colunista de nosso jornal A Comarca, responsável pela vinda do escritor. Nobre venceu diversos concursos de contos, sendo o mais famoso 'Aila'. Logo será lançado seu segundo livro de contos, ainda sem título, mas já finalizado, e ele prepara um romance também para ser lançado em breve. Uma noite diferente, agradável e enriquecedora para aqueles que gostam de literatura ou pretendem se interessar mais pela escrita e leitura.

Escritor Alexandre Nobre em Monte Azul Paulista.


segunda-feira, 21 de julho de 2014

Reparos nos reparos da SP322


A rodovia SP322, Armando de Sales Oliveira, entre Bebedouro e Olímpia, segue com suas obras de melhorias feitas por duas empresas, Coplan e Almeida e Filho, a primeira no trecho entre Cajobi e Olímpia, e a segunda entre Bebedouro e Cajobi.
Infelizmente, na semana passada a empresa Almeida e Filho foi obrigada a refazer um trecho de mais ou menos 5 km próximo à Figueira por causa do asfalto, que não estava de acordo com as especificações necessárias. O Departamento de Estradas e Rodagem (DER), órgão do Governo do Estado responsável pela fiscalização das obras, determinou que fossem feitos os reparos no novo asfalto.
A empresa então retirou a camada de asfalto superior e esparramou por entradas de estradas rurais ao longo da rodovia, já que esse asfalto seria impossível ser reutilizado. Com isso, foram deslocados funcionários para o trabalho, mas, segundo a empresa, não acarretará atrasos nas obras, que segundo o DER, devem ser finalizadas até dezembro.
A engenheira responsável pela área técnica do DER, Eliane Rodrigues Borges, explicou que a empresa responsável pela obra, Almeida e Filho, usou uma quantidade de emulsão superior à necessária, deixando o asfalto com um acabamento inferior, que não suportaria por muito tempo os veículos pesados. Por isso foi necessário o ajuste.
A Comarca visitou o local e constatou que os reparos estavam terminando, e também que a Coplan, responsável pelo outro trecho da SP322, forneceu algumas máquinas e equipamentos para ajudar a agilizar os reparos. 
O trecho da Almeida e Filho está mais atrasado que o trecho da Coplan. Isto se justifica devido às obras em Bebedouro, onde a duplicação foi modificada devido a pressões da população e o projeto foi modificado, necessitando de ajustes. Tudo foi feito e as obras foram retomadas. O trecho entre Bebedouro e Monte Azul Paulista é o mais atrasado. Já no trecho da empresa Coplan, faltam apenas os 4 novos acessos às cidades de Cajobi, Severínia e Olímpia para a conclusão das obras.

Máquinas e equipamentos das duas empresas sendo utilizados.
Asfalto mal feito foi retirado.
Asfalto retirado em entrada de estrada rural.
Trecho entre a Figueira e o acesso a Cajobi.

terça-feira, 1 de julho de 2014

Revista Especial de Aniversário aborda a citricultura



Monte Azul Paulista completa no dia 29 de junho de 2.014 seus 118 anos de fundação. E nosso jornal A Comarca preparou um especial em formato de revista para marcar a data, como sempre procura fazer. Para este ano o tema escolhido foi a citricultura, com textos elaborados por nosso colaborador João Sane Malagutti.
Como surgiu a laranja? Como a laranja chegou ao Brasil? E a Monte Azul Paulista? Quais os principais acontecimentos em relação à citricultura em seu início no Brasil e, principalmente, em nossa região? Esses e outros assuntos são abordados na revista, num período que podemos considerar o início da mais importante época de nossa História, quando nossa economia começava a nadar em um mar de tranquilidade e progresso. O período abordado vai até fins da década de 1.970, pouco antes da laranja se tornar a maior fonte de lucros de nossa História.
Nossa Revista Especial de 118 anos pretende ser uma leitura histórica particular. Esperamos que nossos leitores a entendam como algo a acrescentar em termos sócio-culturais-educacionais, e não a vejam como simplesmente uma revista comercial, que vemos e depois simplesmente descartamos. Por isso a chamamos de Especial.
Para esse estudo ser concretizado e publicado contamos com a ajuda de nossos anunciantes colaboradores, aqueles que mais se destacam em Monte Azul Paulista e região. Agradecemos a todos eles e esperamos que todos os leitores tenham um imenso prazer com a leitura, e que possam acrescentar ensinamentos sobre nossa História, quem sabe até influenciando nosso futuro. 
Caso não concordem ou tenham outras opiniões sobre o conteúdo da revista, estamos à disposição para conversar, discutir e corrigir, caso necessário. 
Muito obrigado!
Editoria

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Monte Azul Paulista consegue convênio recorde de casas populares


Monte Azul Paulista pode ter nos próximos anos seu maior conjunto habitacional jamais construído. A atual administração de Paulo David (PSDB) assinou com a Secretaria Estadual de Habitação um convênio para a construção de 278 moradias populares no valor de cerca de R$ 25 milhões de reais, recorde para o município. A assinatura se deu na quinta-feira, dia 22, em São Paulo, onde o governador Geraldo Alckmin, do mesmo partido do prefeito, anunciou inúmeros convênios (foto). Na área da habitação, o convênio de Monte Azul é o maior de todos. O município conseguiu ainda convênios na área educacional, com duas creches, na área da Saúde e outros, que totalizaram mais cerca de R$ 5 milhões. Todos os convênios estão desde já liberados e podem seguir o curso normal de execução, seguindo todos os critérios legais, tais como as licitações para escolher as empresas aptas às construções.
O governador assinou 2.169 convênios com 577 municípios e 278 instituições do Estado, totalizando R$ 606,3 milhões por meio de 15 secretarias de Estado.
Paulo David com os secretários Florentino Junior
e Panhoza Neto e convênios assinados.
Eleitoral ou não, esses convênios são bem-vindos, especialmente para as cidades pequenas. Esperamos que a execução seja rápida, trazendo esse grande benefício para a população monte-azulense. Caso concretizadas, as casas marcarão para sempre a História de Monte Azul, como o maior conjunto habitacional já construído no município. O prefeito Paulo David disse que outro objetivo a ser alcançado é o de que todas essas obras devem ter mão de obra do município para suas construções. Uma notícia importante, quando sabemos que o município vive uma crise sem precedentes. Vejam algumas fotos do evento.  

Palácio dos Bandeirantes, vista interna do local do evento.

Convênio das casas: maior da História de Monte Azul Paulista.


Prefeito Paulo David assinando convênios.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Reforma da fonte luminosa segue cronograma

Em Monte Azul Paulista acompanhamos a finalização da reforma da fonte luminosa, que ficou abandonada por mais de 20 anos, e agora já funciona nos finais de semana, como teste, pois ainda há vários detalhes a serem completados, especialmente em sua iluminação e segurança. 
Consideramos o retorno do funcionamento da fonte uma esperança de que dias melhores virão. Monte Azul Paulista sempre foi conhecida como uma cidade bonita e bem cuidada, até o século passado, mas, com a crise que vivemos nesses últimos anos, além de desmandos e exageros, como a última reforma, efetuada nos anos 1990, da mesma praça Rio Branco, que ficou completamente descaracterizada da planta original, nossa auto estima piorou muito, refletindo nesse abandono em pleno centro da cidade. 
Nossa igreja matriz começou a mudar tudo, com a grande reforma que foi feita, e que ainda será complementada. A administração anterior, de Gilberto Arroyo, iniciou o processo da atual reforma da praça, comprando as luminárias, que foram instaladas pela administração atual de Paulo David. O atual prefeito tomou medidas drásticas em relação a árvores não nativas, que foram retiradas, algumas de grande porte, gerando protestos, mas garantindo que serão plantadas o dobro de árvores que existiam. David fez, em seguida, a reforma do banheiro público ali instalado, colocando rampa de acesso a deficientes físicos.
A próxima etapa é a reforma de seus jardins e suas calçadas em pedras portuguesas, que começaram esta semana. A atual administração pretende colocar um gradil em toda a praça, e até na fonte, para reduzir o acesso aos locais, mas mantendo sua beleza.
Enquanto isso, podemos sentar na praça para curtir nossa fonte que, esperamos, consiga ser mantida sem muitos custos. Nosso cartão postal, nossa sala de visitas. Vejam algumas fotos...

Embaixo da fonte.
Outra foto embaixo da fonte.









segunda-feira, 31 de março de 2014

EDITORIAL



GOLPE DE 1.964

Um presidente incompetente, Guerra Fria, Cuba, Estados Unidos, radicais de direita e esquerda, Forças Armadas, religiosos, agitações e manifestações, além de uma economia com níveis de inflação inéditos. Junte-se tudo isso a um sistema político falido, temos como resultado as condições para um golpe de Estado, protagonizado por governadores, deputados, senadores, civis e militares, apoiados pelos Estados Unidos e pela maior parte da população com nível educacional e econômico mais elevado. Isso pode ser um resumo do golpe de Estado que aconteceu há 50 anos, em 31 de março de 1.964.
O golpe, na verdade, pode ser considerado como uma consequência de radicalismos de todos os tipos, que refletiam uma época em que o comunismo da extinta URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas), atual Rússia, e o capitalismo dos Estados Unidos da América travavam uma batalha pelo mundo todo, tentando impor seus sistemas de governo a qualquer custo, a chamada Guerra Fria.
Monte Azul Paulista não ficou à parte. Nosso jornal refletia em suas páginas o que ocorria na grande maioria da imprensa falada e escrita, ou seja, o medo do comunismo e da baderna assumia proporções alarmantes. O comunismo era tido como antidemocrático, antiliberdade e antireligioso, portanto, um mal que poderia atingir o país, reflexo do sucesso (à época) da Revolução Cubana de Fidel Castro, que parecia ser o caminho a seguir pela maioria dos países da América Latina, com seus níveis sociais extremamente desiguais. O Brasil ainda tinha um presidente que assumiu em meio aos problemas causados pelos antecessores, Juscelino Kubistcheck de Oliveira e Jânio da Silva Quadros, o primeiro com os gastos excessivos na construção de Brasília e o segundo com a renúncia ao cargo de presidente. Foi tentada inclusive a implantação do regime parlamentarista naquela época, mostrando que o Brasil estava sem um comandante que fosse respeitado por todos e um sistema político completamente desacreditado.
João Goulart, apesar de ter boas intenções com a classe mais baixa da população, era incompetente na condução política, pois o confronto estava claramente entranhado em sua pele, logicamente como reflexo da oposição que o combatia desde os tempos do antecessor Jânio Quadros. Uma oposição golpista, cheia de pessoas que se diziam democráticas, mas na verdade estavam planejando tomar o poder. Goulart era visto como comunista, assim como alguns governadores e outros políticos, chamados de agitadores comunistas. E isso preocupava a classe empresarial, a classe média e a igreja, que à época era extremamente conservadora e influente na política.
A Comarca, assim como a maioria dos jornais, apoiou o golpe, e desejou que novas eleições fossem realizadas o mais rápido possível para a escolha de alguém mais competente para o cargo de presidente. Infelizmente, todos nós sabemos que isso não ocorreu, ou melhor, tudo foi se transformando aos poucos, sem que o país se desse conta de que uma ditadura estava sendo implantada em nosso país. Alguns, logicamente, o sabiam. Apoiavam ou combatiam.
A Comarca entende os motivos para o golpe, mas deseja que isso nunca mais se repita, que os militares não precisem mais voltar ao poder por meios antidemocráticos, e espera também que os civis, especialmente nossos políticos, tenham a inteligência e a atitude de perceber que é com diálogo, determinação e competência administrativa que se constrói um país. Sem corrupção e baderna, com respeito ao patrimônio público e privado e às instituições. 
Evoluímos muito desde aquela data, mas muito ainda há a ser feito. Hoje, o comunismo é tido como um sistema ultrapassado, ainda antidemocrático. Cuba não passa de uma ditadura. A Russia e os Estados Unidos mostram que ainda continuam tentando impor seus sistemas e suas influências ao mundo, mas desta vez sendo mais combatidos e questionados. Um mundo multipolar, com esses dois países, mais a China e outros países, incluindo o próprio Brasil, determinam rumos a seguir sem considerar especificamente o sistema político, ou seja, capitalismo ou comunismo. Isso deixou de existir, apesar de alguns setores insistirem nessa disputa. Nenhum deles venceu. O que se percebe é que o meio termo seria o ideal, especialmente em países onde a educação passa a ser o principal fator de desenvolvimento humano e material. Países que investem maciçamente na educação conseguem sair mais facilmente da pobreza extrema para uma melhor divisão de suas riquezas. Infelizmente, o Brasil ainda está longe desse ideal, desse objetivo, e é preciso maior urgência nesse aspecto, para que a população se torne menos dependente do Estado, e saiba valorizar o trabalho e a educação como principais fatores de melhoria social. A educação deve ser priorizada nesse sentido.
Quanto ao golpe, tenhamos em mente que nunca mais ocorra, pois seria um retrocesso.
NUNCA MAIS! 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Processo de Licitação das ETEs finalmente na fase final

As Estações de Tratamento de Esgoto de Monte Azul Paulista parecem chegar finalmente à etapa de escolha definitiva da empresa que será responsável pelas obras. O Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), órgão ligado à Secretaria de Estado de Saneamento e Recursos Hídricos do Estado de São Paulo, publicou no Diário Oficial do Estado a Concorrência Pública nº 003/DAEE/2013/DLC para a contratação e execução de emissários, estações elevatórias de esgotos, coletores tronco, linhas de recalque e as próprias ETEs (Estações de Tratamento de Esgotos), integrantes do Sistema de Esgotos Sanitários, contemplando 29 municípios, entre eles Monte Azul Paulista.
Foi habilitada a fazer a obra a empresa Enpavi Construção, Engenharia e Pavimentação Ltda., de Santo Amaro - SP, que apresentou a proposta no valor de R$ 5.695.891,31. A Comissão Especial Julgadora da Licitação deu um prazo de cinco dias para interposição de recursos. Caso não haja contestação de nenhuma empresa concorrente, haverá a homologação da mesma e as obras poderão ter início num prazo máximo de 30 dias.
No final de abril de 2013, há um ano, o governador Geraldo Alckmin esteve pessoalmente em Monte Azul Paulista anunciando as obras das ETEs, fundamentais para o desenvolvimento da cidade e preservação e limpeza de nossos rios e nascentes, pois após construídas, a cidade terá 100% de seu esgoto tratado. Atualmente, apenas cerca de 20% da cidade tem esse tratamento. (Da Redação)

Geraldo Alckmin na Câmara de Monte Azul Paulista em 27 de abril de 2013.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Praça Rio Branco volta a receber melhorias


A Praça Rio Branco, antigo cartão postal de Monte Azul Paulista, após muitas idas e vindas, voltou a receber melhorias da empresa responsável pelas reformas, Favo Engenharia. Após a Prefeitura arrancar diversas árvores não nativas e as reformas efetuadas nos banheiros públicos, com as rampas de acesso a deficientes sendo feitas, desta vez os bancos de madeira estão sendo reformados, com alguns já entregues, e a fonte no centro da praça está recebendo novo piso e revestimento para, segundo a Prefeitura, voltar a funcionar. A praça deve ainda ter reformados alguns pontos das pedras portuguesas que estão desarrumadas, ajustes na nova iluminação, reparos nos monumentos, caixa d´água antiga e bancos de concreto e, por fim, o plantio das novas árvores. O processo de licitação da Praça Rio Branco é de 2010 e, devido a diversos fatores, caminha lentamente para uma conclusão, mas ainda neste ano, segundo a Prefeitura. Infelizmente, não teremos de volta o antigo desenho da praça, com caminhos por entre as árvores, como no Jardim dos Passarinhos (Praça Capitão Domingos Cione), mas esperamos muitas árvores plantadas.


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Atlético Monte Azul vence o Botafogo-RP pela Copinha e é líder do Grupo D

Raí comemora seu gol, primeiro na vitória sobre o Botafogo.
Na quarta-feira, dia 8, a equipe de juniores do Atlético Monte Azul enfrentou o Botafogo-SP, pela segunda rodada do Grupo D da Copa São Paulo de Futebol Júnior, e venceu por 3x0, mantendo a liderança do grupo e praticamente garantindo a vaga para a próxima fase. Técnico e jogadores mostraram que estão bem focados nos jogos, sem exagero.
Foi um começo de jogo muito truncado e de muita marcação, mas na maior parte do confronto o time de Monte Azul Paulista controlava a partida. Aos 17 minutos de jogo, em bela cobrança de falta de Raí, o Atlético Monte Azul abriu o placar. Depois disso, só aos 47 minutos do primeiro tempo que o atacante Jean aproveitou o cruzamento de Raí, para fazer o segundo do Azulão.
No segundo tempo o time de Ribeirão Preto voltou com uma formação diferente e foi para cima do Azulão para buscar uma reação, mais sem muito sucesso, e com boa forma da defesa, o time de Monte Azul Paulista não tomou muito perigo e continuou mandando no jogo. Mantendo a posse de bola e cadenciando a partida, o time do Atlético ainda chegou ao terceiro gol com Gabriel, que havia entrado no segundo tempo, e aos 35 minutos da etapa final, depois de um passe magistral de Pedrinho que, com Gabriel livre de marcação, só teve o prazer de tocar por cima do goleiro do Botafogo-SP e fazer mais um belo gol, o terceiro do Azulão. Com a vitória, o Azulão chegou a 6 pontos e é líder do grupo. O outro jogo da Copa São Paulo de Futebol Júnior 2014 terminou Ceará 3 x 1 Guaicurus.
A próxima partida do Atlético acontece no próximo sábado, dia 11, às 16 horas, quando enfrenta o Ceará na última rodada do Grupo D, decidindo o primeiro lugar no grupo, podendo até empatar, que garante a classificação para a próxima fase da competição. (Fonte: Assessoria de Imprensa do Atlético Monte Azul)





Sem pagar, bom público compareceu, apesar do forte calor no horário.
Confira as fotos da outra partida, Ceará 3x1 Guaicurus-MS:
Equipe do Ceará.
Equipe do Guaicurus-MS.